O som insistente do toque do telemóvel despertou Sofia. Era o despertador que estava programada para tocar às 7horas da manhã, todos os dias... Sofia adormecera no sofá e esquecera-se de o desligar... não precisava acordar tão cedo ao sábado...
"Bolas... o Filipe... a Rita... adormeci." Sofia senta-se apressadamente no sofá e um esgar de dor percorre a sua face, pois uma noite no sofá dava-lhe cabo das costas. Endireitou ligeiramente as costas e massajou suavemente o pescoço tentando minimizar o mal-estar. Possivelmente a dor passaria após um bom banho e alguns alongamentos... Mas antes tinha de saber da sua irmã. Será que tinha chegado bem a casa? Sobre o que teriam conversado durante o jantar? Como seriam os filhos dele?
Tantas perguntas fervilhavam na sua mente... Tal como ao longo dos tempos que esteve com Filipe. Havia sempre dúvidas, anseios, bloqueios, becos sem saída.
Sentia-se um pouco perdida sem saber o que fazer... mas sentia uma enorme vontade de falar com Filipe. Lembrou-se do que sentia quando estava com ele. Ele sabia fazê-la feliz! Sofia fechou os olhos e sentiu o coração a acelerar ao visualizar o surfista deitado ao seu lado após uma maravilhosa noite de sexo. Era onde melhor se entendiam, na cama...
"Sofia, esse tempo já lá vai... nem penses em voltar a cair na teia desse gajo..." - pensou enquanto se levantava e dirigia à cozinha à procura do Kiko.
- Bichano, onde estás Kiko?
Kiko surge logo por trás da dona, vindo do quarto onde dormira a noite toda. Com o seu ar altivo escapa-se sorrateiramente a uma carícia da dona e dirige-se ao pratinho da comida que estava vazio.
- Ohhh, a dona é má... vamos lá abrir uma latinha "pro" Kiko. - diz Sofia baixando-se e fazendo umas festinhas no dorso do seu amigo.
"Bolas... o Filipe... a Rita... adormeci." Sofia senta-se apressadamente no sofá e um esgar de dor percorre a sua face, pois uma noite no sofá dava-lhe cabo das costas. Endireitou ligeiramente as costas e massajou suavemente o pescoço tentando minimizar o mal-estar. Possivelmente a dor passaria após um bom banho e alguns alongamentos... Mas antes tinha de saber da sua irmã. Será que tinha chegado bem a casa? Sobre o que teriam conversado durante o jantar? Como seriam os filhos dele?
Tantas perguntas fervilhavam na sua mente... Tal como ao longo dos tempos que esteve com Filipe. Havia sempre dúvidas, anseios, bloqueios, becos sem saída.
Sentia-se um pouco perdida sem saber o que fazer... mas sentia uma enorme vontade de falar com Filipe. Lembrou-se do que sentia quando estava com ele. Ele sabia fazê-la feliz! Sofia fechou os olhos e sentiu o coração a acelerar ao visualizar o surfista deitado ao seu lado após uma maravilhosa noite de sexo. Era onde melhor se entendiam, na cama...
"Sofia, esse tempo já lá vai... nem penses em voltar a cair na teia desse gajo..." - pensou enquanto se levantava e dirigia à cozinha à procura do Kiko.
- Bichano, onde estás Kiko?
Kiko surge logo por trás da dona, vindo do quarto onde dormira a noite toda. Com o seu ar altivo escapa-se sorrateiramente a uma carícia da dona e dirige-se ao pratinho da comida que estava vazio.
- Ohhh, a dona é má... vamos lá abrir uma latinha "pro" Kiko. - diz Sofia baixando-se e fazendo umas festinhas no dorso do seu amigo.
Depois do pequeno-almoço e de um bom banho Sofia sentia-se enérgica e pronta para enfrentar Filipe. Aliás, sentia uma certa ansiedade em voltar a vê-lo. Já há mais de dez anos que não se viam e estava curiosa por saber se aquele homem ainda a faria vibrar como antes, se ainda a faria ficar com as pernas a tremer e sem fôlego como acontecia sempre que se beijavam ou sempre que recebia uma mensagem dele com apenas uma palavra "Quero-te".
Dez da manhã foi quando ganhou coragem para lhe mandar uma mensagem: "Olá! Podemos encontrar-nos? Gostava de conhecer a tua família! Beijos. Sofia".
Agora só lhe restava esperar pela resposta mas Sofia sentia-se nervosa com este possível encontro. Iria conhecer a mulher e os filhos... Iria rever o único homem com quem queria ter continuado a partilhar uma cama. Com quem partilhara o seu corpo, a sua mente, as suas fantasias, as suas loucuras... O que iria sentir quando estivesse de novo ao pé dele?
"Nunca mais responde..." - pensou ansiosa.
Entretanto mandou também uma mensagem à sua irmã "Espero que tenha corrido bem o jantar. Chegaste muito tarde a casa? Beijinhos" e assim, ficou à espera de duas mensagens. Ligou a televisão mas não prestou atenção ao que estava no écran, pois não conseguia desligar-se do écran do telemóvel.
Cerca de 2 minutos depois Filipe respondeu "Olá Sofia! Nem sabes como fiquei feliz com a tua mensagem. Estou no parque da Paz com os miúdos... vem cá ter! Podes?"
Sofia voltou a sentir as borboletas que há uns anos pareciam ter emigrado do seu estômago... Parque da Paz... foram muito felizes nesse local. E enquanto a sua mente vagueava por esse parque magnífico da cidade de Almada mas numa outra data, o telemóvel vibrou com outra mensagem do surfista: "Quero-te..."
Agora só lhe restava esperar pela resposta mas Sofia sentia-se nervosa com este possível encontro. Iria conhecer a mulher e os filhos... Iria rever o único homem com quem queria ter continuado a partilhar uma cama. Com quem partilhara o seu corpo, a sua mente, as suas fantasias, as suas loucuras... O que iria sentir quando estivesse de novo ao pé dele?
"Nunca mais responde..." - pensou ansiosa.
Entretanto mandou também uma mensagem à sua irmã "Espero que tenha corrido bem o jantar. Chegaste muito tarde a casa? Beijinhos" e assim, ficou à espera de duas mensagens. Ligou a televisão mas não prestou atenção ao que estava no écran, pois não conseguia desligar-se do écran do telemóvel.
Cerca de 2 minutos depois Filipe respondeu "Olá Sofia! Nem sabes como fiquei feliz com a tua mensagem. Estou no parque da Paz com os miúdos... vem cá ter! Podes?"
Sofia voltou a sentir as borboletas que há uns anos pareciam ter emigrado do seu estômago... Parque da Paz... foram muito felizes nesse local. E enquanto a sua mente vagueava por esse parque magnífico da cidade de Almada mas numa outra data, o telemóvel vibrou com outra mensagem do surfista: "Quero-te..."
Ao ler esta última mensagem Sofia quase que levantou voo graças às borboletas que ficaram doidas... e no seu baixo-ventre voltou a sentir a excitação que sentia de cada vez que ia ao encontro daquele loiro de olhos azuis...
Estão aqui todos os capítulos:
Mais uma mensagem
Mais uma mensagem II
Mais uma mensagem III
Mais uma mensagem IV
Mais uma mensagem V
Mais uma mensagem VI
Mais uma mensagem VII
Mais uma mensagem VIII
Mais uma mensagem IX
Mais uma mensagem X
Mais uma mensagem XI
Mais uma mensagem XII
Mais uma mensagem XIII
Mais uma mensagem XIV
Mais uma mensagem XV
Mais uma mensagem XVI
Mais uma mensagem XVII
Mais uma mensagem XVIII
Mais uma mensagem XIX
Mais uma mensagem XX
Mais uma mensagem II
Mais uma mensagem III
Mais uma mensagem IV
Mais uma mensagem V
Mais uma mensagem VI
Mais uma mensagem VII
Mais uma mensagem VIII
Mais uma mensagem IX
Mais uma mensagem X
Mais uma mensagem XI
Mais uma mensagem XII
Mais uma mensagem XIII
Mais uma mensagem XIV
Mais uma mensagem XV
Mais uma mensagem XVI
Mais uma mensagem XVII
Mais uma mensagem XVIII
Mais uma mensagem XIX
Mais uma mensagem XX