O beijo foi tão inesperado que Sofia nem teve tempo de pensar ou de reagir... e manteve-se quieta durante os longos segundos que durou o beijo e apenas sentiu... Sentiu o cheiro quente e sensual do surfista, sentiu as suas mãos fortes e grandes a tocarem-lhe firmemente nas suas costas na curva da cintura, sentiu o sabor quente e molhado dos lábios e da língua que ardentemente procurava a sua. Um beijo quente, sensual e arrebatador que Sofia não queria que acabasse nunca...
Filipe entretanto coloca a mão direita na nuca de Sofia, os dedos penetrando os largos e suaves caracóis controlando ainda mais o momento e desarmando a morena que tanto o provocava e excitava.
Terminado o beijo... testas encostadas, respiração ofegante e de repente Filipe afasta-se:
- Desculpa Sofia.... eu não tinha planeado nada disto. Espero que não me tenhas levado a mal... não me controlei! - Disse ajeitando o seu cabelo rebelde, demostrando algum nervosismo.
Sofia ainda tinha as pernas a tremer, encostada à carrinha, boca semi-aberta e respiração descontrolada queria dizer algo mas limitou-se a, instintivamente, passar a língua pelos lábios, como que a tentar prolongar o sabor do surfista, a tentar guardar na memória aquele momento.
- Vamos almoçar? - Foi o que conseguiu dizer sorrindo e ajeitando também ela o seu longo cabelo, atirando-o para trás das costas. Filipe sorriu também, e gravou na memória aquele gesto sensual que Sofia acabara de fazer com o cabelo.
Trancou a carrinha, guardou a chave no bolso das calças de ganga, levantando ligeiramente a t'shirt branca, deixando momentaneamente à vista uns abdominais trabalhados e morenos. Sofia viu e agradeceu a si mesma por estar atenta a tais pormenores pejados de sensualidade.
- Vamos a isso, estou cá com uma fome...
Seguiram lado a lado e em silêncio até à pizzaria que se encontrava no interior do centro comercial. Provocaram-se mutuamente com ligeiros toques de mãos que fingiam ser ocasionais e trocaram olhares silenciosos mas plenos de significado. Em cada uma das mentes um turbilhão de palavras e sensações ficavam guardadas, trancadas e amordaçadas até serem libertadas.
Era cedo e apenas uma mesa estava ocupada com um casal de idosos. Filipe escolheu uma mesa encostada a uma grande janela que dava para um extenso jardim relvado, onde alguns casais de namorados passeavam de mãos dadas, e sentaram-se frente a frente. Ambos estavam excitados mas também confusos com o que havia acontecido e não sabiam o que dizer. Olharam-se nos olhos e Sofia riu-se timidamente...
-Gostei do beijo, não precisavas pedir desculpa. - Disse baixando ligeira e timidamente a face.
- Gostaste? - Filipe ajeitou-se na cadeira e endireitou as costas, demonstrando surpresa.- Eu amei o beijo... Aliás, desde o primeiro momento que te vi lá na praia que não me saíste do pensamento, mas... -Filipe foi interrompido pelo empregado que lhes levava o menu para escolherem e fazerem o pedido.
Sofia não tirou os olhos de Filipe que entretanto conversava com o empregado sobre o tamanho das pizzas e o tipo de massa.
Sofia nem conseguia pensar em comer pizza nenhuma... queria absorver e guardar para sempre aquele momento. Queria continuar a sentir as pernas a tremer, o coração a bater descompassadamente e aquela sensação estranha no baixo-ventre que denunciava que o seu corpo queria sentir muito mais do que beijos.
Sozinhos de novo Sofia voltou à realidade:
- Podes continuar... quando fomos interrompidos dizias ... "mas". Quero ouvir o que ias dizer a seguir. - Sofia sabia que ele ía mencionar que tinha namorada e que não podia fazer aquilo à rapariga, mas surpreendeu-se com o que ouviu a seguir.
- Sim, é verdade...-continuou Filipe- mas, tu tens uma relação e eu não me quero intrometer. Pelo que sei estão zangados mas poderão reatar ... - Sofia abriu muito os olhos, não acreditando que ele falava do Ricardo que já era mais do que passado.
- Filipe estás muito enganado... eu e o Ricardo já nada temos um com o outro. Mas eu sei que tu ... - interrompidos novamente pelo empregado resolvem escolher uma pizza do agrado de ambos e um jarro de sangria tinta.
- Mas eu sei que tu... tens uma namorada na Nazaré! - Disse Sofia friamente analisando ao pormenor a sua reação. Filipe desviou o olhar para a grande janela, o seu sorriso constante e lindo deu lugar a uma boca cerrada demonstrando preocupação ou desilusão. O facto de não encarar de frente Sofia e não lhe olhar nos olhos denunciou que não ficara confortável com o que lhe dissera e observando o jardim disse:
- Não sabia que sabias disso... A minha prima tem uma língua do caraças...
Voltou a olhar para Sofia e apenas disse que se calhar era melhor mudarem de assunto...
Terminado o beijo... testas encostadas, respiração ofegante e de repente Filipe afasta-se:
- Desculpa Sofia.... eu não tinha planeado nada disto. Espero que não me tenhas levado a mal... não me controlei! - Disse ajeitando o seu cabelo rebelde, demostrando algum nervosismo.
Sofia ainda tinha as pernas a tremer, encostada à carrinha, boca semi-aberta e respiração descontrolada queria dizer algo mas limitou-se a, instintivamente, passar a língua pelos lábios, como que a tentar prolongar o sabor do surfista, a tentar guardar na memória aquele momento.
- Vamos almoçar? - Foi o que conseguiu dizer sorrindo e ajeitando também ela o seu longo cabelo, atirando-o para trás das costas. Filipe sorriu também, e gravou na memória aquele gesto sensual que Sofia acabara de fazer com o cabelo.
Trancou a carrinha, guardou a chave no bolso das calças de ganga, levantando ligeiramente a t'shirt branca, deixando momentaneamente à vista uns abdominais trabalhados e morenos. Sofia viu e agradeceu a si mesma por estar atenta a tais pormenores pejados de sensualidade.
- Vamos a isso, estou cá com uma fome...
Seguiram lado a lado e em silêncio até à pizzaria que se encontrava no interior do centro comercial. Provocaram-se mutuamente com ligeiros toques de mãos que fingiam ser ocasionais e trocaram olhares silenciosos mas plenos de significado. Em cada uma das mentes um turbilhão de palavras e sensações ficavam guardadas, trancadas e amordaçadas até serem libertadas.
Era cedo e apenas uma mesa estava ocupada com um casal de idosos. Filipe escolheu uma mesa encostada a uma grande janela que dava para um extenso jardim relvado, onde alguns casais de namorados passeavam de mãos dadas, e sentaram-se frente a frente. Ambos estavam excitados mas também confusos com o que havia acontecido e não sabiam o que dizer. Olharam-se nos olhos e Sofia riu-se timidamente...
-Gostei do beijo, não precisavas pedir desculpa. - Disse baixando ligeira e timidamente a face.
- Gostaste? - Filipe ajeitou-se na cadeira e endireitou as costas, demonstrando surpresa.- Eu amei o beijo... Aliás, desde o primeiro momento que te vi lá na praia que não me saíste do pensamento, mas... -Filipe foi interrompido pelo empregado que lhes levava o menu para escolherem e fazerem o pedido.
Sofia não tirou os olhos de Filipe que entretanto conversava com o empregado sobre o tamanho das pizzas e o tipo de massa.
Sofia nem conseguia pensar em comer pizza nenhuma... queria absorver e guardar para sempre aquele momento. Queria continuar a sentir as pernas a tremer, o coração a bater descompassadamente e aquela sensação estranha no baixo-ventre que denunciava que o seu corpo queria sentir muito mais do que beijos.
Sozinhos de novo Sofia voltou à realidade:
- Podes continuar... quando fomos interrompidos dizias ... "mas". Quero ouvir o que ias dizer a seguir. - Sofia sabia que ele ía mencionar que tinha namorada e que não podia fazer aquilo à rapariga, mas surpreendeu-se com o que ouviu a seguir.
- Sim, é verdade...-continuou Filipe- mas, tu tens uma relação e eu não me quero intrometer. Pelo que sei estão zangados mas poderão reatar ... - Sofia abriu muito os olhos, não acreditando que ele falava do Ricardo que já era mais do que passado.
- Filipe estás muito enganado... eu e o Ricardo já nada temos um com o outro. Mas eu sei que tu ... - interrompidos novamente pelo empregado resolvem escolher uma pizza do agrado de ambos e um jarro de sangria tinta.
- Mas eu sei que tu... tens uma namorada na Nazaré! - Disse Sofia friamente analisando ao pormenor a sua reação. Filipe desviou o olhar para a grande janela, o seu sorriso constante e lindo deu lugar a uma boca cerrada demonstrando preocupação ou desilusão. O facto de não encarar de frente Sofia e não lhe olhar nos olhos denunciou que não ficara confortável com o que lhe dissera e observando o jardim disse:
- Não sabia que sabias disso... A minha prima tem uma língua do caraças...
Voltou a olhar para Sofia e apenas disse que se calhar era melhor mudarem de assunto...
Estão aqui todos os capítulos:
Mais uma mensagem
Mais uma mensagem II
Mais uma mensagem III
Mais uma mensagem IV
Mais uma mensagem V
Mais uma mensagem VI
Mais uma mensagem VII
Mais uma mensagem VIII
Mais uma mensagem IX
Mais uma mensagem X
Mais uma mensagem XI
Mais uma mensagem XII
Mais uma mensagem XIII
Mais uma mensagem XIV
Mais uma mensagem XV
Mais uma mensagem XVI
Mais uma mensagem XVII
Mais uma mensagem XVIII
Mais uma mensagem XIX
Mais uma mensagem XX
Mais uma mensagem II
Mais uma mensagem III
Mais uma mensagem IV
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Mais uma mensagem X
Mais uma mensagem XI
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Mais uma mensagem XIII
Mais uma mensagem XIV
Mais uma mensagem XV
Mais uma mensagem XVI
Mais uma mensagem XVII
Mais uma mensagem XVIII
Mais uma mensagem XIX
Mais uma mensagem XX
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